A Associação Brasileira de Imprensa instituiu o dia 07 de Abril, como o Dia do Jornalista, em homenagem a João Líbero Badaró, jornalista, redator do "Observador Constitucional", que foi assassinado em 22 de Novembro de 1830, por inimigos políticos.
O crime chocou a opinião pública e mobilizou a imprensa de todo o país. Em 07 de Abril de 1831, Dom Pedro I abdicou seu trono, após um grande desgaste político, que se iniciou após o assassinato de Badaró.

Ainda hoje jornalistas no Brasil têm que se exilar, pois sofrem ameaças. Em diversas listas, o Brasil é apontado como um dos países mais perigosos do mundo para jornalistas. Segundo a ONG Artigo 19, sete jornalistas foram assassinados aqui em 2012. Em 2013, já houve pelo menos três jornalistas assassinados.

No mês passado, o caso Vladimir Herzog foi reescrito na história. O então diretor de jornalismo da TV Cultura, foi assassinado, em 25 de Outubro de 1975, aos 38 anos, por torturadores no Doi-Codi. Antes de morrer sofreu o que podemos chamar de violência simbólica. Leia AQUI na íntegra a reportagem de Eugenio Bucci, na coluna Sociedade, para a Revista Época, edição 30/03/2013.
Autoridades da época fizeram constar suicídio como causa mortis, somente agora, em março de 2013, a viúva, Clarice Herzog e seus filhos obtiveram um novo atestado, em que está escrito que Herzog morreu em consequência dos maus-tratos que recebeu.
Na mesma reportagem, Bucci conta outra história, a de André Caramante, repórter da Folha de S.Paulo que no ano passado se exilou com sua família nos Estados Unidos.

Terminamos esse post  desejando Parabéns aos nossos Corajosos jornalistas e futuros jornalistas e deixamos uma frase de Libero Badaró, que esperamos e faremos o possível para, um dia, tornar-se realidade:
"A lei contra os abusos existe; sirvam-se dela; e se não é boa, faça-se outra" [...]

Fontes:
http://www.recantodasletras.com.br/artigos/4229152
http://revistaepoca.globo.com//opiniao/eugenio-bucci/noticia/2013/03/vladimir-herzog-e-violencia-contra-jornalistas.html